14 de jan. de 2008

iupi!

amanha é o tal grande dia da formatura!
vai ser mto bom, rápidinho nas formalidades, e espero q bem longoooooo com a festa!
grandes amigos, grandes parceiros..
saudades...
alegria...
mta coisa na minha cabeça agora.
preciso de um banho!
e nao posso me atrasar amanha, já pensou, q fora!?


hum... q delicia!

12 de jan. de 2008

Doces amigos colombianos me enviaram...


DESDE LOS AFECTOS

de Mario Benedetti
¿Cómo hacerte saber que siempre hay tiempo?
Que uno sólo tiene que buscarlo y dárselo.
Que nadie establece normas salvo la vida.
Que la vida sin ciertas normas pierde forma.
Que la forma no se pierde con abrirnos.
Que abrirnos no es amar indiscriminadamente...
Que la mayor puerta es el afecto.
Que los afectos nos definen.
Que definirse no es remar contra la corriente.
Que buscar un equilibrio no implica ser tibio.
Que negar palabras implica abrir distancias.
Que encontrarse es muy hermoso.......
Que cuando no hay placer en las cosas no se está viviendo.
Que para sentir la vida no hay que olvidarse que existe la muerte.
Que se puede estar muerto en vida.
Que se siente con el cuerpo y la mente.
Que con los oídos se escucha.
Que cuesta ser sensible y no herirse.
Que herirse no es desangrarse........

Que sería mejor construir puentes.
Que sobre ellos se va a la otra orilla y también se vuelve.
Que volver no implica retroceder.
Que retroceder también puede ser avanzar.
Que no por mucho avanzar se amanece cerca del sol.
Cómo hacerte saber que nadie establece normas salvo la vida.

9 de jan. de 2008

a fuga e o destino


A fuga já não é mais a grande questão.
é o destino.
na verdade o sentido. que é muito mais importante que o destino em si.

importante é palavra forte. ainda vou aprender muito sobre ela.

ontem descrevi o sonho, devaneio ou fantasia da perna esquerda, que me persegue e me desafia, volta e meia, mais freqüentemente do que eu gostaria, mas o que me inspirou a fazer isso mudou.
esse fato ou cena inspiradora mudou, assim sem dar aviso prévio. mas não foi pra simplificar nada, e sim alongar e intensificar a complexidade dessa minha existência.
isso prova que na vida a única verdade é que tudo é ilusão.
até acreditar nisso é tolice.

nada vale a pena de ser sofrido.
ainda assim a gente sofre.
horrores.

tudo depende do lugar em que tu estás. do teu referencial.
eu insisto, o ser humano é um bicho totalmente dependente, em especial de seus referenciais.
o que é bonito e o que é feio depende....: do que o sujeito já viu e sentiu.
o que é bom e mal depende totalmente da história do vivente.
o que queremos ou não queremos depende totalmente do que já temos ou não somos.

se te oferecem uma coisa de graça, é difícil que aceites sem diminuir seu valor.
todo mundo adora brinde, free, essas coisa.
mas quem cuida deles, quem se importa com eles?

dizem q é preciso sabes botar o preço das coisas (que coisa mais horrível, capitalista, nojenta!!!)
será que o amor é mais barato que a paixão?

o sentido da vida é o grande mistério que não pretendo desvendar.
e o sentido da minha vida, nesse momento, é ir.

não sei se um ir sem olhar pra trás, não sei se um ir pra nunca mais voltar.
mas sem dúvida ir, e enfrentar a minha frustração com esse mundo que não faz sentido (é forte conflito) com a inspiração que ele produz em mim.

que hacer?

é muito doido quando se sente que por se ter consciência do que esta passando (como na espera da amputação da perna) existe uma possibilidade de mudar.
cambiar

é doido e doído quando se vê a possibilidade, mas só de longe, sem conseguir agarrá-la, sem manejá-la, e aquilo tudo segue, bem ali na tua frente, mas dessa vez pior, alumiada pela distante possibilidade que vai ficando pra trás...

mas e quando a gente sente a mudança no corpo da gente, mexendo, virando, sacudindo tudo? e o que a gente via antes como espectador preso do lado de fora da tela, agora tá perto, ao alcance das mãos e do coração. aí vem o peso da responsabilidade, de saber que agora sim, se pode mudar.
mas claro que tudo depende.
e dessa vez depende do querer.
saber o que se quer é tarefa árdua para um povo que tem tão pouca escolha quanto o nosso que sobrevive a esse sistema pseudo-liberal, capitalista nojento.
saber o que se quer é conhecer ao corpo, à alma e à mente, esses 3 que quase nunca andam juntos.
saber o que se quer é ter coragem de escolher, e de na escolha se perder.
porque quando se escolhe, é sabido, não sou eu que to dizendo, se perde muito mais do que se ganha. isso porque vivemos num tal mundo complexo das conexões ocultar e das redes, e nelas tem muito mais caminhos possíveis do que caminhos traçados de verdade.
vivemos o mundo das possibilidades.

e nunca se foi tão refém da abundância de caminhos.
o ser humano, que pertence a esse povo da babilônia, fica paralisado diante da multiplicidade. prefere sempre o conselho do desconhecido, da propagando e do marketing, do que confiar no seu próprio taco, na sua intuição e na sua vontade. até porque é sempre bom estar no "lugar"de consumidor, que é o sujeito com mais direitos adquiridos que eu conheço e o único que tem sempre a razão.
mas quando a escolha não é de sabão em pó ou da TV de plasma, a coisa aperta.
qualquer coisa subjetiva é um desafio.
mas é claro, pode-se relaxar e deixar-se levar pelas delicadas mãos das mensagens subliminares, aquelas que nas novelas, filmes, músicas e etc vão nos ensinando quem ser, o que desejar, que valores defender e o que querer...

façam-se os cursos de como fazer escolhas.
mas não as de mercado, de estatística, de custo-benefício.
aquelas!
que mudam a nossa vida...
que não têm explicação...
e que podem até não fazer sentido (aparentemente)
mas dão sentido, assim que feitas.

hoje a diversidade tá pilhando as palavras.
hoje a busca é por sentido.
quero encontrá-lo nas minhas escolhas.

eu não fiz o curso.
mas também não me iludo de que haja A escolha certa.
sei que todos caminhos levam a Roma...
que tudo sempre acaba em pizza...
que a vida só termina quando acaba...
e que o amor nem sempre faz sentido...
e, que o que importa é como se faz a escolha, é o trilhar do caminho, e não pra onde ele leva.



8 de jan. de 2008

a cena da perna esquerda que ninguém entendeu

Bah,
esse momento é único. vou tentar descrever, embora seja tarefa quase impossível, pois ele tem muito mais jeito de ECO do que de fotografia.
(é muito importante confiar nos seus pressentimentos, mas cuidado)
ele é como aquele momento, em que nunca se sabe se é um dejavu,
ou se o tempo fica lento mesmo,
quando se entende o acidente que está por acontecer.
tipo quando a gente já entendeu que tá batendo o carro, mas ainda nao ouvir o estouro das ferragens, ou quando a gente entende que um pedacinho de morte bate à porta, porque vai ter um membro amputado. este já não está mais lá, mas a cada noite, quando se deita na cama, se sente a dor.
é estranho, muito estranho. não sei se de fato acontece antes de ouvir os estouros,
ou, como tudo é tão intenso, é gravado na nossa memória em alta resolução e fica-se relembrando compulsivamente durante e após... talvez numa tentativa ingênua de realmente entender o que aconteceu, mas a cada vez q se re-assiste ao momento, ele está um pouquinho mais embaralhado, e os significados transitam livremente, sem destino.
não se tem vontade de nada, a não ser de que acabe.
de recomeçar.
mas não re-começar de verdade. e sim começar outra história, que não tenha aquilo na memória. q nao tenha nada daquilo.
a famosa liberdade.
será?
é angústia que, diferente do normal, deixa a batida do coraçao lenta, de forma que a nossa mente consegue enxergar 360 graus. e ainda assim não entende.
eu ainda nao entendi e talvez nao queira acreditar.
mas sem de forma alguma desrespeitar ninguém,
sinto que me preparam para amputar a perna.
e me desafiam a não sofrer.
a tirar de letra.
a sorrir
e seguir a vida sendo feliz.
eu tento matar no peito.
ainda nao sei se consigo.
ninguém topa me contar o final da cena.
ainda tem uma trilha de suspense, mas não é mais medo, é terror mesmo, de saber q não se pode fazer nada, vai perder uma perna.
e vai ter que continuar andando. sambando, e sorrindo.
eu posso ser feliz sem a perna.
mas eu gostava muito de tê-la fazendo parte de mim.
fazia muito sentido ter essa perna. perna esquerda.
e agora parece que não me resta outra alternativa a vender tudo que tenho, me desenraizar daqui, e buscar um lugar em que se possa viver bem só com uma das pernas. em que as pessoas não reparem no meu olhar a dor que essa amputação me causa.


e segue o baile...