29 de jun. de 2008

momento alegre com pai em SP ainda no Samsara

comento e marco, q agora, com mta alegria e empolgaçao, acabo de sair do meu samsara!

28 de jun. de 2008

e lá se vai Junho....

Eita como passou...
rápido não dá pra dizer q foi.
Intenso e cheio de coisa, isso sim.
Em Junho estive em Recife, em São Luis do Maranhão, em São Paulo de novo, em vários eventos importantes, na casa 4 (de volta), na casa 7 e parece q vai rolar a casa 8.

Deixa eu tentar descrever.
quem tentar entender, seguramente vai perceber a confusão do momento.
O méxico parece que não tá mesmo fácil.
Não querem dar-me el permiso, nem visto, muito menos benvenida.

comecei a me questionar profundamente:
3 meses aqui em SP. e eu que achei q estaria no México em Abril.
ainda não me enxergo resolvendo essa treta.
não acredito q não consigo ir.
primeiro foi uma dor fundo, na alma, no orgulho.
meu livros q mandei desde o Uruguay já estão lá. e eu não.
Minha querida amiga Yina me espera pro casamento, conta comigo no Marabunta...
Carlos, Erika e Cauce, nem se fala, tristeza, injustiça.
A smil outras coisas q eu preciso do México... lá... longe de mim.

Um trabalho por fazer.
Um curso cheio de pessoas maravilhosas.
o meu inconsciente me faz a cada dia esquecer o dia do mês, para fingir q isso não está acontecendo...
mas parece q sim, está.
desde o dia 10 de Março em contato e em fila do Consulado mexicano de São Paulo
Já é dia 29 de Junho, logo fazer 4 meses já.
Não acredito que vou perder a escola de Guerreiros...

O que fazer?
partir para um Plano B México? e ir para outro pais, agilizar um visto?
Ir para Washington apresentar o projeto a Ashoka?
e depois pro México?
ou será o momento para uma mudança radical nos planos?
dar uma chance para minha viagem carreira solo.
perder-me em Colombia, Peru ou Cuba...
o q será da semana q vem?

vamos ver lo q va a passar..
seguramente el tiempo...

21 de jun. de 2008

Aquele dia das 3 capitais...





Em Recife, pra matar a saudade, ou agravá-la...
mais uma noite!

amigos
eita coisa boa...
me salvam de uma terrível embrenhada de ficar 9 horas no aeroporto...

16 de jun. de 2008

La Burocracia

em homenagem a esse momento nojento, de espera, e de angústia pela não linearidade dos fatos e procedimentos necessários...
não entendo um país que dificulta que alguém entre para trabalhar de graça pelo seu povo.
será somente burocracia, ou corrupção mesmo?

espero que somente burocracia, e para marcar esse dia, triste, tragi-cômico, nada melhor que um conto dos Abraços do Galeano

"La Burocracia/3

Sixto Martinez cumplió el servicio militar en un cuartel de Sevilla.
en medio del patio de ese cuartel, había um banquito. Junto al banquito, un soldado hacía guardia. Nadie sabía por qué se hacía la guardia del banquito. la guardia se hacía porque se hacía, noche y día, todas las noches, todos los días, y de generación en generacíon los oficiales transmitían la orden y los soldados obedecían, Nadie nunca dudó, nadie nunca preguntó. Si Así se hacía, y siempre se había hecho, por algo sería.
Y así siguió siendo hasta que alguien, no sé qué general o coronel, quiso conocer la odern original. Hubo que revolver a fondo los achivos. Y después de mucho hurgar, se supo. Hacía treinta y un años, dos meses y cuatro días, un oficial habia mandado montar guardia junto al banquito, que estaba recién pintado, para que nadie se lo ocurriera sentarse sentarse sobre la pintura fresca"

asi es

deve ser por isso também que meu pedido de permisso está, mesmo sem a existência da imensa pilha, passando de gaveta em gaveta até chegar a mesa de quem só precisa assiná-lo....

paciência...

12 de jun. de 2008

Sobre o Tempo e sobre a Língua

o que foi que nos aconteceu?
conseguiram nos transformar em ansiosos.
Como é que vou promover mudanças no mundo se eu mesma sou refém?
amarrada num sistema Tic-Tac!
meu coração bate na velocidade que eles querem.
e me machuco.
justo a boca, donde deveria surgir a insubordinação, a resistência.

Quanto tempo faz que eu tenho pressa?
22 anos faz que eu me angustio pelas coisas que não consegui fazer. ainda.
Ao invés de olhar pra frente, dar de cara com olhos que sorriem para mim,
com o mundo das possibilidades
com o vento que corre por entre as janelas e portas escancaradas.

é nó na garganta, é respiração curta,
é " mas" é "porém",
há dúvida, há impotência, há angústia que só.

Tudo porque o sistema precisa da gente assim: submissos ao Tic-Tac.
As gentes que têm pressa de sobreviver são aquelas que não tem tempo para questionar, para refletir, subverter.
tudo bem, isso já se sabe desde a tal revolução industrial.

mas e nós?
elite social.
talvez não econômica, mas de poucos com muitas oportunidades.
frutos dos esforço de uma classe média que se mata trabalhando, que batalha, que luta dia e noite, para que as coisas para nós sejam diferentes.

E por que não são??
por que continuo correndo? por que também durmo mal? p q nos falta saúde, pernas para cada salto? por que também carrego o nó na garganta?

é porque pertenço a esse sistema.
que inventou de reinventar o tempo-angústia.
ou a falta de tempo.

porque é assim que ele se alimenta, do mercado.
e o mercado precisa da falta, para ter poder.

aí, nele, a pressa faz a gente correr,
consumir, aceitar, e se submeter.
já a angústia é o que nos cega,
nos limita a compreensão, nos dá medo
do desconhecido, nos mantém
desconhecendo.
é a que nos controla,
passa a ser responsável (dona da minha vida, das minhas escolhas) tomando meu lugar.

MAS tudo que eu quero é sair do sistema!
é superá-lo!
é desconstruí-lo!
é subvertê-lo!

e como posso também estar cega?
engasgada, com o tempo preso bem no nó da garganta...
limitada, controlada pelo e a favor desse sistema,
em que não acredito! que fere, que destrói!

Esse drama todo dei-me conta hoje,
ao pensar muito na nossa rede,
e perceber que cada email enviado, vai sempre com pressa
sempre mal revisado, mal editado.
sempre anunciando que quando houver tempo será diferente.
aí o esforço parece sempre maior do que deveria ser,
sendo que o resultado, ao contrário, teima em ser menor.

Aí surge também a língua.
a comunicação.
Seria preciso aprendermos a falar a língua dos outros?
quero aprender a escutar, a entender o outro.
e acho q o ideal seria que cada um pudesse falar a sua língua, e ser entendido pelo outro, que responderia com a sua própria língua/cultura/experiência.

e o que isso tem a ver?

quantas coisas estamos deixando de dizer, porque ainda não sabemos nos comunicar??
quando foi que o ser humano desaprendeu tão profundamente a ser comunidade?
deixou de conhecer a si mesmo, de se respeitar.
ignorou também o outro, pertinho dele.
foi mais longe, ignorou o seu lugar, a sua língua, a sua cultura, a sua natureza.

em busca de um suposto recurso, que seria acumulado, não mais para garantir a sobrevivência, a sustentabilidade da vida,
mas para garantir o prazer, e monopólio do poder.

foi aí que o tempo deixo de ser nosso.
de cada um,
deixou de estar conectado ao espaço, ao contexto,
perdeu ritmo, perdeu quase a vida!

se não fosse pela lágrima, pelo reflexo, pelo instinto!
que permeia os vivos, que salva, que sustenta.

Viva a dor!

impulso que insistimos em tentar controlar.
mas que vasa, escapa, evolui, e supera as nossas drogas!
e aparece pra acordar a gente.
pra nos tirar do transe,
pra nos mover do lugar.
pra acertar os ponteiros,
desengasgar nossos corpos,
resgatar a nossa natureza, e
voltar a viver.

UM TIPO DE RECORDE!






pra quem vê de foro, agora, acha q eu até q tô batendo um tipo de recorde! ou no mínimo, realizando o meu sonho de viajante.



então só pra constar aqui, comento que nesse momento estou em São Luis, vou passa a tarde aqui, me despedindo! a noite me despeço de Recife e amanha almoço em São Paulo.



Eita! até parece né!



quem tem amigo, tem tudo!



Luana e Ri vão me salvar de uma longa espera - escala- no aeroporto de recife (das 22h as 8h da manha seguinte), e transformar a tortura do chá de cadeira em uma deliciosa noite em Olinda, é né?



o Maranhão vai deixar mais que saudade: um buraco, cheio de agua cristalina dos lençóis, e um sonho, mais um, de pertencer a um lugar mágico assim.



Já recife deixa marcas sonoras, do deliciosos sotaque, cheio de girias e espressões malandrinhas, e claro, a tapioca. minha refeição diária, mais apreciada que qualquer outra comida brasileira... é vício, fazer o q?



redorde próprio, 3 lugares dentro de 24 horas....



onde será q eu vou parar assim? espero que bem longe.... do mais do mesmo...








11 de jun. de 2008

fui com tudo nos lençóis!




ah, o paraiso pode ser bem aqui!


lugar perfeito pra recarregar as energias!!!

Lagoa da Paz - Lençóis Maranhenses - Brasil

5 de jun. de 2008

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE!

conexão ruin
dia um tanto deprimente se pensado com profundidade.
pela 1a vez meu dia do meio ambiente acontece em outro extremo do Brasil, Maranhão.
num caderno especial do jornal O Imparcial, temo pelos outros Estados. pelo país. são várias páginas, as mais caras é claro que são de empresas tentando lavar sua alma e sua imagem, a preço de banana.
dá asco.
os textos, deprimentes, superficiais, fracos, desconstrutivos.
é foda.
dá pra tirar inspiração disso?
agora tá brabo.
...