7 de abr. de 2009

mira la vida de Julieta Venegas

LETRA DE LA CANCION JULIETA VENEGAS - MIRA LA VIDA (MTV UNPLUGGED)
MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
MIRA LA VIDA DICIENDO QUE SI
MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
MIRA LA VIDA DICIENDO QUE SI

OTRA HISTORIA ENTERA A UNA PERSONA
CONTANDO LO QUE HAY
OTRO PRINCIPIO QUE SE FORMA Y LATE
Y SE VE VENIR
VAMONOS YA A DESPERTAR AL CAMPO
DECIRLE LO QUE HAY
ENTRAR POR TI A UN MUNDO NUEVO
NUNCA LO VI VENIR

MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
MIRA LA VIDA DICIENDO QUE SI
MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
MIRA LA VIDA DICIENDO QUE SI

VAMONOS YA A LEVANTAR LA TIERRA
SEMBRANDO DONDE HAY
BUSCAMOS TODO LO QUE PUEDE
CUIDAR A QUIEN VIENE ATRAS
POR TI TODO PARECE NUEVO
LO QUE HABIA Y LO QUE HAY
LO QUE ME FALLA Y LO QUE TENGO
LO VEO TODO CAMBIAR

ES EL FUTURO, TODO ES FUTURO
TODO LO QUE QUIERO APENAS VA A LLEGAR
ES EL FUTURO, TODO ES FUTURO
TODO LO QUE QUIERO APENAS VA A EMPEZAR
ES EL FUTURO, TODO ES FUTURO
TODO LO QUE QUIERO APENAS VA A LLEGAR
ES EL FUTURO, TODO ES FUTURO
//TODO LO QUE QUIERO APENAS VA A LLEGAR//


//MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
MIRA LA VIDA DICIENDO QUE SI
MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
MIRA LA VIDA DICIENDO QUE SI//

MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
ES LA VIDA DICIENDO QUE SI
MIRA LA VIDA ABRIENDOSE CAMINO
ES LA VIDA Y CONTIGO DICE SI

olha lá no Youtube

longo silencio

tu tu tu...
parece q caiu a ligaçao...
parece q ainda nao é hoje...
mesmo q tenha prometido pro lubaixinho q ia escrever...
nao consigo.
hoje me dei conta disso.
q nao sou tao boa pessoa quanto eu pensava.
mas foi bom me dar conta. já me sinto melhor.
:)

4 de mar. de 2009

En Parto hay vida y hay muerte

meu 1o parto.
meus primeiros dias de Doula!
muitas emoçoes, muitas coisas guardadas, outras reveladas.
medos,
decisões,
saudades,
solidão...

e mais e mais sentido.
logo vem o epitáfio...

:)
uhhhhhfa
parece yoga isso
dói mais depois q pára.

bueno, agora com internet em casa nao hay disculpa!
de volta em ação!

:)

29 de jan. de 2009

2009

Ui, que difícil.
os dedos andam meio endurecidos, da falta de computador dos últimos dois meses.
já faz um mes que a gente casou.
foi lindo.
tem fotos sim, já vou botar quando tiver com internet novamente em casa. espero que semana que vem.
tô pensando ainda
como continuar.
como concluir
sem deixar de contar
tudo q foi tão importante.
e que já nao é mais.

as coisas mudam sempre
e é tao bom q seja assim
=)
definitivamente a saudade é a que nao muda...

12 de dez. de 2008

Bueeeeno!

Precisamente en Panama city,
anuncio meu asco oficial pela compania COPA, e nao recomendo nem ao meu pior inimigo!!!

Os dias que passei em bogot'a foram tao catarticos que nao consegui nem olhar pro computador.
quatro dias.
algumas pequenas coisas pendentes.
uma respirada final antes de dar o mergulho mortal
do tal casamento.

foi bom pra sentir saudade, foi bom pra seguir o fluxo.
para ver pessoas boas, com vidas ebm diferentes da minha.

e para perder o voo a sao paulo.
e botar todos os planos no chinelo.

eu vou logo botar as fotos, e contar melhor como foi.
deixa primeiro acontecer.
deixa eu chegar no brasil
j'a faz 10 meses q eu fui.
'e a 1a vez que eu vou.
e to curtindo como se pode.

saudades

27 de nov. de 2008

mi dedito


Mi deditooooo...

essas palavras, ditas com voz de choro, banhadas por muitas lagrimas, são o highlight da minha semana passada.

Que loucura que um pequeno corte no dedo, por um mal manuseio da faca de serrinha, possa gerar tantas emoções!!
quem me conhece já sabe que não sou das melhores com sangue, especialmente com o meu.

Estava cortando o pão, numa manha de domingo agradável, até que num descuido, tudo que vinha sentindo ganhou uma oportunidade de ver a luz do dia do lado de fora do meu corpo.
comecei a chorar como uma criança, daqueles choros que ninguém vê, sem escândalo, de dor mesmo, e de medo do desconhecido.
pq qnd a gente é pequeno pensa: será q vai cair a pontinha? será q um dia vai parar de sangrar? será q eu vou secar pq vai sair todo o sangue? essas coisas.

mas quando começo a chorar pode sentar e mudar de canal, pq a novela vai longe.
olhava o meu dedo e tudo vinha.
me sentia só.
pensava na minha familia q estava tão longe.
lembrava das varias cenas q vi minha mãe, sempre cozinhando com pressa, tirar tampas dos dedos nesses super raladores que vendem no centro, e de repente a batata q ela tava picando ganhar cobertura de sangue. e eu lembro da angústia que sentia pq ela botava o dedo de baixo da torneiro, apertava a ponta e também os olhos, marcando as ruguinha bem recentes nela, tão jovem adulta, e prendendo do lado de dentro o choro.
me dava pena, aí chorava eu por ela. e ela me enxotava da cozinha e dizia: Não foi nada guria! deixa de drama!
isso me fazia lembrar quando muitas pessoas queridas e bem próximas me acusavam de que eu precisava de desculpa pra chorar.
não é que tinham razão?? pq já fazia uns dez minutos q eu chorava, e doía bem pouquinho. eu olhava pro corte e tirava o outro dedo que tava apertando, pra saber se já tinha parado de sangra, e começava a sangrar de novo.
aí eu lembrava do meu Mano, que con 5 ou 6 anos perdeu a pontinha, e imaginava se ele sentia a mesma sensação que eu: de que tinha cagado, não precisava ter cortado...mas cortô!
mas aí chorava mais, pq lembrava q a pontinha dele não ia volta a crescer, como ele tanto me perguntou quando recém tinha acontecido. e sabia q ele também não chorou, pq não queria deixa o vô mais nervoso.
de pena do seu amado avô, que tinha acabado de decepar o dedinho de seu neto querido e tão pequeno, para sempre.
o Avô que seguiu a ambulância de Imbé até porto alegre, no seu chevete escuro e calorento, quem saberá se chorou ou não? as vezes penso que sim, um pouquinho, porque a dor era tanta e ia durar tanto tempo, que um pouquinho só, para não explodir não tinha problema, não redimia a culpa, não disolvia o cancer, mas quem sabe, um pouquinho só. quem sabe?
e eu de saudade dele chorei e chorei mais ao imaginar a solidão do meu irmão na ambulância, e a coragem de dizer q não doía, quando seguramente cortar uma falange de un dedinho mínimo de um gurizinho de 5 ou 6 anos dói!
e esse nó na minha garganta que só crescia.
e como o sangue que não podia parar de chorar, eu também não parava de sangrar.
aí vem o Jorge, com a violeta genciana, essa coisa roxa no meu dedo, e manchando todo o caminho, ri do meu choro solto.
ele me olha e diz q me ama, e pede para eu nunca mudar.
ri, que rola no chão, pq já faz mais de meia hora que eu choro.
e rio também das suas estripulias, q de qualquer forma me alegram, mas não tapam as comportas que uma vez abertas só terminam quando de verdade acaba.
e entre choro e riso, eu olho e olho e olho pro corte e penso que de verdade a dor é pequena, mas dói. e lembro do pão integral, da cenoura bem dura, da vagem, cebola e todas as coisas que pico diariamente para fazer a comida. por um segundo alucino que elas também sentem dor, e me dá pena, e penso: como vou comer de aqui em diante?
imagino seus corpos durinhos e coloridos, cada um com seu tipo de textura, vivendo o momento de ser picado. não posso conter a tristeza de pensar que gero tanto sofrimento.
concluo que estou louca.
resolvo contar pro Jorge, afinal ainda há tempo de ele fugir.
sabe porque eu to chorando??
e ele sorrindo, me abraça e pergunra: por que??
é que eu começo a lembrar e pensar na minha familia, no dedinho do meu irmão e nas mãos da minha mãe, que são tão iguaizinhas às minhas, e vou, e vou e vou até imaginar que as coisas q eu eu pico também sente a dor que eu sinto quando me corto!
pronto contei.
e espero que ele se incomode, claro...
que me dia que isso já é de mais!! fico procurando desculpa pra chorar!!
mas ao contrário ele sorri, me abraça e me diz: mi reina, mu dulzura, como te amo.
e eu pergunto: sério? mesmo?
ele ri,
claro.
tu com as tuas, eu com as minhas, não há forma de que sejam mais compatíveis as nossas lou-curas.

eu penso um pouco e finalmente me acalmo.
já não há mais razão pra chorar.
o meu dedo, roxo, picado
já conseguiu parar de sangrar.

e eu nisso tudo, como bem disse ele, vou encontrando a minha cura-ção.

17 de nov. de 2008

me voy...



Que lastima, pero adiós.

que engraçado.
como vou fazer para pôr os vídeos no meu livro?
isso é algo q o Blog te possibilita. e o livro???

sinto como se a história tivesse mudado tanto
a mim
que já não posso mais seguir escrevendo.
tenho vontade de reescrever a trajetória, com mais detalhe
antes q se apague da minha memória.

tenho mais vontade de ler... lembrar.
faltam 3 semana para eu ir outra vez para a Colômbia.
depois para Sampa, matar a saudade de Alicia, Flora, lu, Alemão, Tania, Lina, Mirna e Elena...
cada um dos preciosos corações que me conquistaram, e fizeram de São Paulo um lugar menos hostil.
e depois Porto Alegre.

VOU para Porto Alegre!
é a 1a vez que vou para lá

pq sempre estive lá.
nasci, cresci, uma infância incrível, marcante, especial.
Adolescência intensa, definidora de caminhos, forte, útil, histórica, social, política.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a que eu sempre quis, a que foi culpada por mim.
Onde os meus pais se conheceram, onde eu me conheci.
e provavelmente te conheci tb.
ou não.

As primeiras viagem sempre foram dentro do estado, para tramandaí, no geraldosantana, para Imbé, na casa dos amados avós, em Rio Grande, na casa do melhor amigo do pai, Horizontina, na casa do tio Luiz, em Canela, no sitio do pai, nas praias da Laguna dos patos, e por que não no Lami? Ao Uruguai, pelo Chui, com a mãe, o pai e o Mano, brigando toda a viagem no banco de trás. 1a vez em SC em Bombas, depois garopaba, acampamentos em siriú. Curitiba, Baia de Guaraqueçaba, trabalho voluntário na Ilha Rasa, em São Paulo Encontros para filhos de fellows ashoka, ENEBS: Bahia, RIO, SERGIPE, conebio em BH, Estados Unidos com 16 anos para aprender ingles (meu 1o voo de avião). Outra vez Sao paulo, Londres, pais de Gales.

Isso tudo foram viagens, mais curtas, mais longas,
e eu ia e voltava para Porto Alegre.

Este ano, 2008, finalmente eu FUI.
e como quem vai não pode jamais voltar.
eu só fui.
e ponto.

e agora, saio de Lima e vou para Porto Alegre.
e apesar de conhecê-la muito bem,
e apesar de morrer de saudade de tudo,
do Govinda, do Mercado, Da Ufrgs, da Lima e Silva.
dos amigos, das carinhas deles, das vozes, dos parques, do Gasômetro.
da Minha mãe, do meu Mano, do meu pai, dos cachorros.
apesar de tudo isso,
com tudo isso,
é a 1a vez que vou pra lá.

e a 1a sempre é muito especial.
depois vão vir muitas outras idas.
mas essa, sei q vai ser especial.

e não canso de imaginar tudo.
de pensar se vou ter tempo do contar aqui.

vou reencontras as amigas, quero que seja na lanchera.
vou organizar a festa.
vou comprar roupa de baixo.
vou buscar meu diploma na UFRGS,
vou justificar ausência na eleição,
vou renovar carteira de motorista,
e ver se faço versão internacional.
vou visita a bisa,
vou no cinema com a mãe.
vou levar amigos de várias partes do mundo.
vou apresentar para eles a minha cidade,
e ao mesmo tempo compartilhar a 1a ida a Porto.

vou ver a barriguinha a Ana, com outra menina dentro.
vou me apresentar para a Anita e descobrir se ela vai gostar de mim.
vou abraçar as pessoas sabendo o tamanha da saudade q tenho e da q vou ter mais ainda.
vou ver se a Annete quer editar meu livro!
vou na festa de 20 anos da Projeto,
e vou encher meu coração de alegria com os rostos e abraços dos meus quase 300 ex alunos.
vou beijar a martina e o João.
vou mostrar minhas fotos, e mandar revelar tb na Via Color.
vou passear fazendo de conta q tudo é novo,
e tudo será novo cada dia.

vou passar o ano novo em floripa, numa casa de pria maravilha de um amigo querido.
vou mostrar o Daib pro Peru.
vou recuperar a minha camera de filme, ou não.
vou escolher as coisas q vou trazer pra casa.
vou deixar vestidos, roupas, bonecas.
pra quando a gente vá um dia morar no Brasil

vou me acostumar com não ser mais só gaúcha.
vou aprender a gostar daqui também.
vou sentir sempre muita saudade,
do lugar mais lindo do mundo q é a minha Porto Alegre.

vou tambe'm deixar de fazer muitas coisas
que gostaria, mas não se pode fazer tudo.
vou aprender a ser mais tranquila com isso.
e vou seguir viajando, indo, mudando
até o fim da minha pilha.

mas o que eu quero mesmo é ter a minha escola, a minha casa e os meus pequenos.
quero de todas as cores e sabores, olho puxado, cabelinho bem crespo, bundinha branca, o que vier.

o q importa é saber viver cada dia.
dar cada paço com fé e paz.
pq o amor é quem move a vida.
e o mundo pode tá fudido,
mas a vida é mto maior q a gente.
e nela a gente pode confiar.