olha q delicia de presente.
uma foto daquela época.
época em que eu era diferente...
q os cabelos eram longosssss.
e as dúvidas eram tão quanto.
é tão bom curtir as mudanças.
é bom sentir o tempo, que como o vento
passa e leva as dúvidas embora.
por ele eu meço o meu tempo,
nele marco a minha história.
tenho um calendário,
re-feito por mão amigas. querida.
imposto pelo destino que me transformou em
Abiayalense, LatinoAmericana.
vou levar ele comigo, quer vcs queiram ou não.
e nele vão ficando as marcas
dos caminhos escolhidos.
do tempo e do espaço
vivido.
:)
Um comentário:
Nem sempre o que o "olhar" identifica é verdadeiramente o "ver" sobre o real.
Ao conhecer Ana, olhei-a como uma pessoa próxima antes mesmo de trocar palavras. Não posso agora dizer o que sinto por ela (irmandade, amor, amizade, fraternidade...) mas o que naquele momento recordo-me. Lembro bem do seu rosto (sardinhas lindas, sorriso intenso, bochechas como nuvens...). Mas isto é o que "olhei ". O que realmente eu "vi" foi depois (mas poderia ser antes, ou juntos, ou nunca...ou estou viajando??)
O que realmente "vi" e vejo, é o reflexo de ti mesmo só que em meus olhos. Seu sorriso expressa alegria de viver e comemorar a vida. O que comemoras?? (me ajuda aninha...) mas acredito que por estar viva e contemplar esta vivência para com os outros vivos e ñ-vivos. Teu olhar me inspira viajar por caminhos conhecidos (olhados e não vistos) e o desafio de conhecê-los novamente. Tuas bochechas como nuvens me fazem acreditar num outro mundo, ou num outro ver de um mundo olhado por todos que não o vêem como teu corpo demonstra.
Que tal amarmos o que já temos e invejarmos sobretudo nosso orgulho de nos reconhecermos contido no outro e respeitarmos nossos corpos onde quer que eles se façam presentes. O "eu" no "outro" é sinônimo de viver. E isto, Ana, me transcorre ao deixar de "olhar" e começar a "ver" como és viver num mar de gente (cadê as pessoas?).
Você abrio meus olhos para "ver" o mundo e deixar de "olhá-lo" apenas!
"Caminhemos em paz, mesmo onde haja guerra. O amar refaz o feio, mas sem o feio não poderia existir o belo, o amor, o outro."
=) Amodoro essa beleza que emerge de ti.
João
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