23 de out. de 2008

UruguayAnna

Para um grande amigo, que me animou com as suas ganas de fazer arte,
com a coragem de quem quer amar, e não importa o que os outros ...
não importa!
aaaibeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
-viva, dialeto, grito sapucay, de origem guarani, é comum na fronteira- me explica.

tem gente q faz a gente sorrir com suas esquisitisses, seus esquemas pra sair desse mundo que marea, q deixa a gente sem rumo, sem graça, sem tanta coisa importante.

mas a vida vale, quando a gente vai olhando pra trás e lembrando que conheceu tanto! tanta gente boa, e ainda tem tanto por conhecer, Uruguaiana, por exemplo, nao conheço ainda.


Já o Jorge voltou do Uruguay, onde não tinha Anna, e por isso nao dormia bem, não comia bem.
dependência? fuso horário? amor?
sei não, mas é verdade que a pele dele tava horrível.
a cara era de exausto.
e em uma noite já estava melhor.
muitas noites sem dormir.
mas eu nao tive medo
de dormir sozinha.

ando com medo de outras coisas
ando um pouco confusa.
acho q se percebe, ou não?

qual será o momento certo para fazer as coisas?
nao penso no casamento, não, esse se fez sozinho
é dos bons, aqueles q a gente nem tem muito o que opinar,
vai passando e quando vê: já foi.
assim que é bom
não deixa a gente ficar exercendo essa característica mais desprezível do ser humano:
a dúvida.
Dilema, dilema é coisa chique.
pouca gente tem dilema nesse mundo,
talvez por isso me revolte tanto ser abençoada com essa jossa de Dilema

pra cá,
ou pra lá
eis a questão.
coisa de inútil ter dilema,
é ou não é?
eu sei lá, mas eu me sinto bem inútil
gosto mais quando sei o que quero, quando decido fazer algo, faço e aprendo.

Fui selecionada pra escola de Guerreiros sem Armas! e com isso fiquei muito feliz: agora é ver como conseguir a grana.
as vezes nao quero escrever no blog, pq sinto q nao vai rolar. vai sair assim meio tchoco, como dizem aqui.

mas tudo bem.
sinto falta ...
de q?
andei chorando de saudades da minha familia.
sinto falta da segurança colombiana. o sotaque doce como doce de batata doce.
sinto falta da solidão.
sinto falta de não saber onde estaria ano que vem.
já chegou o momento em que tenho q decidir onde.
já não é mais imaginar.
já é outra vez fazer escolhas.
e isso dói sabe,
quando mais consciência da tuas escolha mais dói.
pq escolher algo é perder todo o demais.
e perder dói.

to precisando ler o meu Zem em quadrinhos.
ando muito apegada as possibilidades.
eu que criticava tanto o vazio de viver o mundo das possibilidades...
ironia

mas sabe que?
aqui é bem interessante perceber como cada pessoa vai nos ajudando.
muita gente quer o nosso bem, e é legal tá no aperto, pq descobres isso tudo sem ter q estar com nenhuma doença terminal, como acontece com quem teve tudo a vida toda.
heheheh
tá, foi mal.

sinto falta de fazer foto.
de ver as cores de um lugar.
passei tempo de mais dentro de casa hoje.
mas me gusta contar-lhes de que sinto falta....

quero aprender línguas.
quero ensinar tudo que eu sei, ou tudo que parece interessante de aprender juntos.
quero uma casa de adobe, ou antiga de madeira,
para ser a minha escola de disoñadores.
quero que os grandes tenham aula com os pequenos,
pq a gente aprende muito assim,
já estou pensando o currículo da escola.
quero pensar como realizar isso.
seu eu posso, aí sim posso ensinar que todo mundo pode

escola de Disoñadores.
Da realidade ao Sonho, oferecemos passagem de expresso.
um viagem necessária a tua saúde.
não perca, não deixe de embarcar.vá de skate, patinete, bicicleta, rolimã. vá voando, vá bailando.
vá só na imaginação.
vá pela net, pela rede, pelo zero ou um, pelo tudo ou nada.
vá, mas não deixe de ir
por inteiro.
integral e ecológico, de preferência.
porque eu tô te esperando lá!

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